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O mercado cambial (Forex) é um mercado inter-bancário que foi estabelecido em 1971, quando as taxas de câmbio flutuantes começaram a materializar-se e antes da queda do sistema de Bretton-Woods. Adicionalmente, é um mercado "Over-The-Counter", o que significa que as transações são conduzidas entre duas partes que acordam os termos através de telefone ou rede eletrónica.
Ou seja, não existe um sistema central tal como existe nas comuns bolsas de valores. Os operadores fazem "publicidade" das taxas de câmbio usando uma rede de distribuição de informação como a Reuters ou Bridge. Os operadores usam essa informação para acordarem uma taxa de câmbio e depois transacionam. Os maiores centros negociadores são, hoje em dia, Londres (cerca de 30% do mercado), Nova Iorque (cerca de 20%), Tóquio (com 12%), Zurique, Frankfurt, Hong Kong, Singapura (cerca de 7% cada), Paris e Sydney (3% cada).
O mercado cambial, conhecido pela sigla FOREX ou FX, significa foreign Exchange, é um mercado onde se transacionam moedas do mundo inteiro através da seleção de várias paridades e o lucro depende de determinadas flutuações das moedas no mercado em relação a outra.
Em todos os momentos são oferecidas paridades com opções de compra e venda.
Estas operações são realizadas em um mercado que funciona 24 horas por dia, que segue o sol, apenas se restringindo para para varejista aos finais de semanas e aberto ininterruptamente para os armadores de mercado como banco centrais e outros participantes restritos. Para o restante do mundo está disponível a negociação quando abrem os mercados na Oceania e Ásia aproximadamente 9 da manha de segunda feira na Nova Zelândia que seria no ocidente ainda domingo 5:00 da tarde na hora de Nova york, e se encerra na sexta-feira quando encerra o mercado norte-americano no mesmo horário.
O grande número de participantes segmentados por classes, confere liquidez ao mercado, devido a atividades de diversas partes, como os bancos centrais de investimento e comerciais , gestores de ativos, brokers e outros investidores públicos e particulares.
O mercado cambial tem como principais centros financeiros o Reino Unido, os Estados Unidos e o Japão.
E as principais moedas negociadas são o Euro, o Dólar americano , a Libra, o Iene japonês e o franco suíço. E recentemente algumas décadas atrás o Dólar canadense e australiano e a Coroa norueguesa passaram a também fazer parte deste mercado.
Quando falamos de mercado cambial também nos referimos a necessidade de acompanhar muitos indicadores macroeconômicos como índices de preço ao consumidor, a evolução do PIB e os dados de empregos. Isto porque as políticas econômicas e os eventos sociais, políticos econômicos podem repercutir na taxa de cambio, o que pode determinar o aumento ou queda de procura por uma moeda.
Em 1967, um banco de Chicago não concedeu a Milton Friedman, com um mestrado universitário, um empréstimo de libras esterlinas porque tinha intenções de utilizar os fundos para produzir escassez da moeda inglesa. Friedman deu-se conta que a libra esterlina tinha um preço demasiado alto em comparação
com o dólar, e queria vender a moeda e logo, depois do preço da moeda cair, voltar novamente a comprá-la para reembolsar o banco, ficando deste modo com um lucro bastante grande. A resposta negativa do banco ao emprestar dinheiro deveu-se ao Convénio de Bretton Woods, estabelecido vinte anos antes, o qual fixava que o preço das moedas nacionais face ao dólar, e estabelecia o dólar a uma taxa de $35 por onça de ouro.
O Convénio de Bretton Woods, estabelecido em 1944, tinha como objetivo criar estabilidade monetária internacional ao evitar a fuga de dinheiro entre nações, e restringir a especulação nas moedas. Antes do convénio, o padrão de câmbio do ouro - que prevaleceu entre 1876 e a Primeira Guerra Mundial - dominava o sistema económico internacional. Debaixo do sistema de câmbio do ouro, as moedas ganhavam uma nova fase de estabilidade dado que estavam protegidas pelo preço do ouro. Isto acabou com a prática muito
antiga utilizada pelos reis e governantes de baixar arbitrariamente o valor do dinheiro e provocar inflação.
Mas o padrão do câmbio de ouro também tinha falhas. À medida que a economia ficava mais forte, esta importava demasiado para o exterior até esgotar as suas reservas de ouro necessárias para proteger o seu dinheiro. Como resultado, a massa monetária reduzia, as taxas de juros aumentavam
e a atividade económica diminuía ao ponto de chegar à recessão. Ao contrário, as mercadorias chegavam ao ponto mais baixo, sendo atrativas para outros países, que se precipitavam a comprar de uma forma desmedida, o que injetava dinheiro na economia até que esta aumentasse a sua massa monetária, baixasse as taxas de juros e voltasse novamente a criar riqueza. Esses padrões de auge-caída prevaleceram durante o período do padrão do ouro até que no início da Primeira Guerra
Mundial os fluxos de comércios foram interrompidos e deu-se ao livre movimento do ouro.
Logo depois das Guerras, foi celebrado o Convénio de Bretton Woods, no qual os países
participantes acordaram tentar controlar o valor das suas divisas com uma margem estreita em
comparação com o dólar, e uma taxa de ouro correspondente, segundo fosse necessário. É proibido os países desvalorizarem as suas divisas em benefício do seu comércio e só o é permitido fazer em caso de desvalorizações de menos de 10%. Na década de 50, o volume do comércio internacional em constante expansão produziu movimentos massivos de capital gerados pela construção pós-guerra. Isso desestabilizou os tipos de câmbio como se havia estabelecido em Bretton Woods.
O Convénio foi finalmente abandonado em 1971, e o dólar dos EUA já não seria convertível em
ouro. Para o ano de 1973, as divisas dos diversos países industrializados mais importantes
começaram a flutuar com maior liberdade, controladas principalmente pelas forças da oferta e da procura que atuavam no mercado de câmbios. Os preços são fixados diariamente a um tipo de câmbio livre, com um aumento dos volumes, da velocidade e da volatilidade dos mesmos durante a década de 70, dando lugar a novos instrumentos financeiros, a desregulação do mercado e a liberalização do comércio.
Na década de 80, a circulação de capital através das fronteiras aumentou com a chegada dos
computadores e da tecnologia, estendendo a continuidade do mercado através das zonas horárias da Ásia, Europa e América. As transações de divisas aumentaram em torno dos 70 mil milhões de dólares por dia nos anos 80, a mais de 3 triliões de dólares diários mais de duas décadas mais tarde.
A explosão do Mercado Financeiro Europeu
Um catalisador muito importante para a aceleração das operações de câmbio fui o rápido
desenvolvimento do mercado do par de divisas EUR/USD, no qual os dólares dos EUA são
depositados em bancos fora dos EUA. De forma similar, os mercados europeus são aqueles em que os ativos se depositam numa divisa diferente da divisa de origem.
O mercado do Euro/dólar surgiu pela primeira vez na década de 50, quando os lucros das vendas da Rússia por causa do petróleo - todos em dólares - foram depositados fora dos EUA diante do medo de ficarem congelados pelas autoridades de regulação dos EUA. Isso originou a um vasto pool de dólares proveniente do exterior, fora do controlo das autoridades dos EUA. O governo dos Estados Unidos impôs leis para restringir os empréstimos em dólares a estrangeiros. Os euro mercados eram particularmente atrativos devido a ter muito menos regulação e ofereciam bastante mais retorno.
Desde os fins dos anos 80 em frente, as empresas dos EUA começaram a pedir empréstimos no
exterior, encontrando nos mercados europeus um centro de benefícios onde poderiam manter uma liquidez alta, proporcionar empréstimos a curto prazo e financiar as exportações e importações.
Londres fui, e continua a ser, o principal mercado offshore. Na década de 80, converteu-se no centro chave do Mercado do euro dólar quando os bancos britânicos começaram a oferecer empréstimos em dólares como uma alternativa às libras, para manter a sua posição de liderança nas finanças mundiais. A conveniente localização geográfica de Londres (que opera ao mesmo tempo que os mercados asiáticos e americanos) também é decisiva para a preservação do seu domínio no mercado europeu.
Após esse video continua uma explicação mais profunda sobre o forex,no final também um outro video sobre o forex de forma mais pratica introdutória e em nosso canal do youtube ou na area Forex Academy do nosso site você achará mais informações profunda.
Acredito talves voce estar achando um pouco longo o conteudo e talves chato, mas se quer aprender de verdade aqui voce verá de forma profunda sobre o mercado. Se tiver preguiça há outros sites na web que falam superficialmente, nao acreditamos qu
Uma taxa de câmbio é o valor relativo entre duas moedas. Mais especificamente, é a quantidade necessária de uma moeda para comprar ou vender uma unidade de outra moeda. Também é denominada paridade; EUR/USD a 1,3250 significa que um Euro pode ser trocado por 1,3250 Dólares americanos.
A paridade de moedas também pode ser invertida. Neste caso, a taxa expressa o valor de um Dólar americano numa moeda estrangeira. Por exemplo, USD/JPY a 103,00 significa que um Dólar americano compra 103,00 Ienes japoneses.
Uma taxa cruzada é a expressão de uma taxa de câmbio que não envolve o Dólar americano. A
paridade EUR/JPY a 136,50 significa que um Euro pode ser trocado por 136,50 Ienes japoneses.
Organizamos os diferentes participantes do mercado Forex numa hierarquia:
As taxas de câmbio do mercado Forex são fixadas como taxas de compra/venda. A diferença entre as taxas de compra (ask) e venda (bid) denomina-se margem de variação (spread). Por exemplo, GBP/USD = 1,82821 significa que o preço de venda de GBP é 1,8281 USD e o preço de compra é 1,82842 USD. Neste caso, a margem de variação é de 2,1 pontos.
É possível que existam grandes diferenças na margem de variação de um par de moedas para outro, consoante seja uma moeda fraca ou forte, bem como na volatilidade passada e antecipada.
Existe uma tendência para cada vez mais negociantes mudarem de futuros de moeda para Forex à vista. Existem várias razões para que isso aconteça. Em primeiro lugar, o Forex à vista proporciona uma melhor liquidez e, em geral, têm custos de transação mais baixos do que os futuros de moeda. Além disso, os bancos e corretores no Forex à vista fornecem cotações 24 horas por dia. O Forex à vista não está sujeito a taxas de câmbio e da NFA ("National Futures Association"), as quais passam normalmente para o cliente sob a forma de elevadas comissões.
O mecanismo do Forex à vista é semelhante aos futuros de moeda. No entanto, uma diferença importante é a forma como os pares de moedas estão cotados. Os futuros de moeda estão sempre cotados como moeda em relação ao Dólar americano. Para o Forex à vista, algumas moedas também estão cotadas como moeda em relação ao Dólar americano, enquanto outras estão cotadas como Dólar americano em relação à moeda. Por exemplo, o Forex EUR/USD está cotado da mesma forma que os futuros de Euro. Isto significa que, se o Euro estiver mais forte que o Dólar americano, o EUR/USD aumentará apenas à medida que os futuros de Euro subirem. No entanto, no Forex à vista, o Iene japonês está cotado como Dólar americano em relação ao Iene japonês, ao contrário do caso dos futuros de Iene japonês. Desta forma, se o Iene japonês ficar mais forte que o Dólar americano, o USD/JPY cairá, enquanto os futuros de Iene japonês subirão.
A regra no Forex à vista é que a primeira moeda é sempre aquela cotada em termos de direção. Por exemplo, "EUR" em EUR/USD e "USD" em USD/JPY são as moedas a serem cotadas. A tabela abaixo indica as moedas à vista paralelas aos futuros e as que estão na direção oposta:
Símbolo
do Forex Par de Moedas
Símbolo de Futuros
Relação Direcional
GBPUSD Libra inglesa/Dólar americano BP Paralela
EURUSD Euro/Dólar americano EU Paralela
USDJPY Dólar americano/Iene japonês JY Inversa
USDCHF Dólar americano/Franco suíço SF Inversa
USDCAD Dólar americano/Dólar canadiano CD Inversa
AUDUSD Dólar australiano/Dólar americano AD Paralela
NZDUSD Dólar da Nova Zelândia/Dólar
americano ND Paralela
A explosão do Mercado Financeiro Europeu
Um catalisador muito importante para a aceleração das operações de câmbio fui o rápido
desenvolvimento do mercado do par de divisas EUR/USD, no qual os dólares dos EUA são
depositados em bancos fora dos EUA. De forma similar, os mercados europeus são aqueles em que
os ativos se depositam numa divisa diferente da divisa de origem.
O mercado do Eurodólar surgiu pela primeira vez na década de 50, quando os lucros das vendas da
Rússia por causa do petróleo - todos em dólares - foram depositados fora dos EUA diante do medo
de ficarem congelados pelas autoridades de regulação dos EUA. Isso originou a um vasto pool de
dólares proveniente do exterior, fora do controlo das autoridades dos EUA. O governo dos Estados
Unidos impos leis para restringir os empréstimos em dólares a estrangeiros. Os euromercados eram
particularmente atrativos devido a ter muito menos regulação e ofereciam bastante mais retorno.
Desde os fins dos anos 80 em frente, as empresas dos EUA começaram a pedir empréstimos no
exterior, encontrando nos mercados europeus um centro de benefícios onde poderiam manter uma
liquidez alta, proporcionar empréstimos a curto prazo e financiar as exportações e importações.
Londres fui, e continua a ser, o principal mercado offshore. Na década de 80, converteu-se no centro
chave do Mercado do eurodólar quando os bancos britânicos começaram a oferecer empréstimos
em dólares como uma alternativa às libras, para manter a sua posição de liderança nas finanças
mundiais. A conveniente localização geográfica de Londres (que opera ao mesmo tempo que os
mercados asiáticos e americanos) também é decisiva para a preservação do seu domínio no mercado
europeu.
Antes de começar a negociar forex, é importante se familiarizar com a terminologia básica do forex. Há muito o que aprender, mas abaixo está uma rápida olhada em alguns dos termos mais comuns usados pelos traders. Por favor, consulte nosso Glossário para mais terminologia.
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